28/12/2009

O arquitecto e o conforto térmico


Casa ecológica dos arquitectos da Utopia em que foi incorporado o conceito de conforto térmico.
Muitos arquitectos são pouco receptivos à questão da arquitectura sustentável. Alguns arquitectos são ainda menos atentos ao que ao conforto térmico diz respeito. Convém desfazer mitos da arquitectura e falar de modo simples e claro sobre este conceito.
O conforto térmico pode ser definido como a sensação de bem-estar respeitante à temperatura. Essa sensação depende do equilíbrio entre o calor produzido de modo sustentável pela construção e aquele que é apresentado pelo nosso corpo. O do nosso corpo varia com a actividade corporal.
Isto significa que a temperatura não necessita de ser igual em todos os espaços, podendo existir ligeiras variações entre as zonas de menor actividade física e as zonas de maior intensidade onde a temperatura deverá ser ligeiramente mais baixa. Obviamente deve existir um cuidado adicional na produção de calor para zonas como as salas e quartos, podendo existir uma ligeira redução nos corredores e cozinha.
Este conceito não significa que existem zonas frias na casa. O que significa é que a produção de calor pode ser intensificada nas zonas de estar dada a temperatura corporal ser aqui baixa. Ao mesmo tempo poupa-se uma energia considerável e graças ao arquitecto dá-se mais um pequeno passo na longa caminhada por uma arquitectura sustentável.

27/11/2009

Arquitectos sustentáveis em projecto de execução.


Exemplo de aplicação do conceito de luz localizada por arquitectos

O projecto de execução é uma fase fundamental para realizar uma construção verde. Sem ele não existem técnicas de construção, materiais e, no fundo, uma arquitectura amiga do ambiente.
O material mais sustentável da caixilharia é a madeira branda para um edifício de curta duração. Todavia se a duração da casa for de mais de três décadas, a caixilharia metálica com corte térmico já se afigura como melhor opção para uma arquitectura bioclimática.
Na cobertura, soluções de ajardinamento permitem não só um maior equilíbrio térmico como uma maior duração dos materiais, uma vez que se encontram protegidos.
Ao detalhar as instalações mecânicas é fundamental especificar componentes com desempenho energético de classe superior.
As instalações sanitárias deverão ser escolhidas em função do seu baixo consumo de água. e se possível com circuito autónomo de águas recicladas.
Os sistemas de ventilação deverão possuir componentes para recuperação do calor perdido. Estes dispositivos permitem recuperar cerca de 70% da energia desperdiçada numa ventilação simples para o exterior.
Os interruptores passivos accionados por infra-vermelhos têm um custo cada vez mais reduzido e o seu investimento compensa sobretudo nas zonas de atravessamento da casa, hotel ou edifício de escritórios.
Os ambientes extremamente iluminados devem ser preteridos por uma luz localizada onde é verdadeiramente necessária. Os arquitectos são essenciais na aplicação deste conceito.
Os materiais de revestimento deverão ser escolhidos também com base em critérios de proximidade, uma vez que o seu custo ambiental é normalmente superior no que ao transporte diz respeito do que em produção.

29/10/2009

O Arquitecto e a piscina ecológica


As piscinas naturais são uma aposta dos arquitectos da utopia enquanto exemplos de arquitectura sustentável

As piscinas naturais ou piscinas ecológicas são fundamentais para os arquitectos preocupados com o ambiente e com a exposição a produtos químicos.
O funcionamento de uma piscina ecológica baseia-se na capacidade de filtragem de plantas e filtros de areia. Estas piscinas que lemabram os lagos rodeados de plantas que antigamente se utilizavam para banhos nas épocas mais quentes do ano.
Hoje são os arquitectos ecológicos que apostam numa forma de vida mais natural e que apostam neste tipo de estruturas. Em Portugal existe um número muito pequeno de piscinas naturais em comparação com outros países europeus. No entanto, os arquitectos têm vindo a mudar de opinião.
Existem muitos tipos de piscinas ecológicas, todas elas baseiando-se princípio de que são as plantas aquáticas a acelerar o crescimento de microorganismos benéficos que destroiem as bactérias e mantêm a piscina natural limpa cumprindo os mais rígidos critérios de qualidade da água.
Assim, a luz solar aquece a água na zona chamada “Regeneração” e essa água a uma temperatura mais elevada filtra-se gradualmente na zona de utilização. Todo o processo baseia-se nos princípios de regeneração que a água possui num curso natural, onde podemos encontrar quedas de água e plantas ribeirinhas filtrantes.

Na Utopia, cada arquitecto tem defendido estas plantas e este sitema como um modo de defender a arquitectura sustentável e o ambiente. Por favor divulgue estes exemplos. A arquitectura sustentável não é uma questão só acessível aos arquitectos. Ajude-nos a ajudar.

25/09/2009

Arquitecto e o Ante-projecto de arquitectura


Energia eólica de microgeração para casa ecológica localizada por arquitecto da Utopia.

O arquitecto na defesa de uma arquitectura sustentável tem na fase de ante-projecto muito que desenvolver para que a casa seja de facto um projecto de arquitectura ecológica e amiga do ambiente.

1 planta geral de arquitectura e arranjos exteriores
-Considerar a orientação dos edifícios na relação com a exposição solar
-Dimensionar criteriosamente os pavimentos exteriores para reduzir as áreas impermeáveis.
-Aproveitar a topografia e movimentar pouco a terra.

2 Plantas e cortes do projecto de arquitectura
- Criar vestibulos que sirvam de corta-vento para proteger a temperatura interior.
- Posicionar todas as divisões com luz
- Criar ventilação transversal em planta e em corte para reduzir a necessidade de ventilação artificial.

3 Alçados
- Controlar os envidraçados a sul e a norte de modo equilibrado
- Ter em atenção o encandeamento e o sobreaquecimento dos vizinhos ou de alguns espaços exteriores junto aos envidraçados

4 Materiais
- Usar a inercia térmica da parede para amortecer as flutuações de temperatura exteriores e reduzir gastos.
- Considerar a reciclagem de materiais, o impacte ambiental da sua produção, e a emissão de co2 necessária para a sua aplicação.

5 Calculo termico
- Incluir a produção combinada de calor e electricidade
- Perceber os fluxos de calor no projecto de acordo com os sistemas passivos e equipamentos utilizados.

6 Custos
- Estimar os custos ambientais iniciais e durante a vida do edifício
- Estimar as intervenções futuras, a sua natureza e os gastos no tempo



7 Inovação
- Incorporar propostas inovadoras para o abastecimento de água, reutilização de resíduos, reutilização de águas residuais, etc...
- Incorporar equipamentos amigos do ambiente ou produtores de energia.

03/08/2009

Arquitectos com casas ecológicas



Casa ecológica dos arquitectos da Utopia

Ter uma casa ecológica é um desejo comum a muitos clientes. Contudo ter a preocupação de a desenhar já é algo menos comum pois envolve tempo e esforço na busca das melhores soluções.
Essa busca deve ser constante em todas as fases de projeto.
Vamos iniciar uma fase de discussão sobre o trabalho dos arquitectos e as preocupações que os arquitectos deverão ter na fase de estudo prévio, projecto base, ante-projecto, projecto de execução e acompanhamento de obra:

Os arquitectos e o estudo prévio:

O arquitecto a Planear o Local

- O arquitecto deve proteger e aproveitar as características do local: vegetação, paisagem, topografia, água, exposição solar, sombreamento, percentagem das zonas impermeáveis, cursos de drenagem das águas, escoamento do vento

-Os arquitectos de verão ver a orientação das construções tendo em conta as funções dos edifícios e os efeitos no consumo de energia

O arquitecto e os desenhos ( cortes e plantas )

- Os arquitectos deverão verificar a altura e largura dos volumes para optimizar a iluminação natural, permitir a ventilação natural passiva por efeito de chaminé e reduzir as perdas térmicas. Saber que pés-direitos podem ser aumentados e onde se coloca a iluminação zenital de modo aumentar a temperatura de inverno e diminuir de verão.

Alçados

-O arquitecto analisa a proporção dos vãos ou janelas da casa de modo a evitar o sobreaquecimento nas fachadas a oeste, este e sul e encontrar modo de as proteger por meios passivos ( sem gastos de energia) através da utilização de sombreamentos exteriores.

Materiais

- Os arquitectos deverão analisar os diferentes impactes ambientais dos materiais da estrutura e revestimento considerando as questões mais importantes: são ou não recicláveis, o seu fabrico implica muitos ou poucos gastos de energia, a sua aplicação é ou não sustentável energéticamente, libertam ou não durante a sua vida resíduos que podem danificar o ambiente exterior

04/07/2009

A eficiência energética e o arquitecto


Painel solar térmico esteticamente integrado por arquitecto em projecto de arquitectura
 Chegou a altura de falarmos um pouco do momento em que muitas famílias se deparam com a necessidade de tomada de decisões relativamente à sua futura casa.Pois bem, a eficiência energética é algo que nos sai do bolso e portanto devemos pensar nela. Mas não devemos esquecer a própria produção de energia.
Pois bem, perante isto temos um cenário técnico e um cenário legal e economico.
Do ponto de vista legal e económico o RCCTE empurra claramente as famílias portuguesas para a necessidade de adoptar sistemas solares térmicos. Tratou-se de uma legislação que ignora de certo modo muitas outras soluções como a geotermia e a aerotermia. Estes são sistemas bem mais rentaveis do ponto de vista técnico e económico quando falamos de áreas superiores a 200m2 e são colocados alguns entraves do ponto de vista da legislação existente.
Quanto à produção de energia propriamente dita temos a energia fotovoltaica, a eólica e a hidrica.
Mas quando se fala na microgeração, nós verificamos que a EDP dificulta a entrada no mercado destes pequenos produtores e baixa de ano para ano o preço do Kw/h ( Não deixa de ser curiososo que o preço da electricidade ao consumidor não para de subir!)
Na realidade, nós arquitectos temos de gerir estas questões e tentar informar os nossos clientes o mais possível para que as suas escolhas na sua futura casa sejam acertadas economicamente e tecnicamente.
Se tiver dúvidas relativamente a estas ou outras questões pode contactar os arquitectos da Utopia e tomar conhecimento da sua experiência ao nível de projectos de arquitectura e arquitectura sustentável já realizados.

02/06/2009

moradias ecológicas - certificação energética



Como fazer uma moradia ecológica certificada?

Muitas dúvidas têm surgido sobre a certificação energética das moradias.
Basicamente, se queremos uma moradia ecológica no que aos gastos de energia diz respeito, já temos maneira de saber ou confirmar.
Quem pode fazer isso
A Utopia e os seus arquitectos e engenheiros já desenvolvem serviços de peritagem para classificar a eficiência energética das casas ou edifícios.
Poderá solicitá-lo nestas situações:
Se o projecto de arquitectura está aprovado, necessita então do projecto térmico, bem como da respectiva Declaração de Conformidade Regulamentar, que será emitida pela ADENE, para poder concluir a instrução do processo na Câmara Municipal e levantar a licença de construção / ampliação / remodelação.
Se a sua obra está a terminar, necessita também do Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior, que será emitido pela ADENE, para poder levantar a respectiva licença de utilização do seu imóvel.
Se pretende vender ou alugar o seu imóvel, a partir de 2009 é obrigatório ter o Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior, emitido pela ADENE, para
Se o Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior, do seu imóvel, se encontrar fora de validade.

27/04/2009

Arquitectura sustentável e os projectos de especialidades


A arquitectura sustentável está também directamente ligada com os projectos de especialidades e a forma em como estes são conduzidos.
Começemos pela água.Sabemos que os projectos de drenagem de águas pluviais nem sempre reaproveitam as águas das chuvas ou sequer introduzem circuitos de abastecimento de água limpa e utilizada.
Isto reduz bastante as possibilidades dos futuros ocupantes pouparem recursos.
No fundo, o primeiro caso apenas implica criar um depósito alternativo para água da chuva e no segundo a criação de um circuito que nos reconduza a água utilizada nos lavatórios para os autoclismos das sanitas ou inclusivamente para as lavagens e regas exteriores.
No fundo a arquitectura sustentável é um desafio que todos devemos abarcar. A resposta para esta arquitectura não está só nos arquitectos, mas também nos engenheiros e na engenharia sustentável. Isso implica projectos de especialidades adaptados às reais necessidades e não meras cópias a papel químico de soluções obsoletas.
Na Utopia temos feito um esforço para que isto se torne um hábito e não uma excepção.
Arquitectos e Engenheiros podem assim criar um futuro construído bem mais verde...

05/04/2009

Arquitecto e projecto de arquitectura sustentável



Temos debatido bastante sobre o arquitecto e o seu papel na divulgação de preocupações ambientais através dos projectos de arquitectura bem desenhados e amigos do ambiente.

Um aspecto que temos falado pouco é a produção de alimentos e a possibilidade de esta ser feita na própria casa, ou no jardim.

Assim a arquitectura deve reagir e prever espaços produtivos e que funcionem como alternativas ao comum "relvado" de elevado gasto energético e de recursos de água.

Assim a arquitectura da casa ou os projectos de casas devem incorporar a maior área possível de terra permeável e reservar uma parte para a produção doméstica.

Não quer dizer que esta seja utilizada para este fim, mas pelo menos existe a possibilidade de o ser.

A arquitectura sustentável e o ambiente ficarão certamente a ganhar.

21/03/2009

Papel do arquitecto nos projectos de casas bioclimáticas ou sustentáveis

O papel do arquitecto na arquitectura bioclimática ou arquitectura sustentável define-se a dois níveis:
1 - No desenvolvimento de projectos de arquitectura que permitem um alto grau de eficiência energética e uma construção mais amiga do ambiente
2 - No aconselhamento sobre a utilização dos espaços ou equipamentos propostos.

Para compreendermos estes dois conceitos melhor vejamos o exemplo desta
Cozinha de alta eficiência energética desenvolvida por um arquitecto da Utopia




Por um lado é função do arquitecto desenhar um projecto de arquitectura onde o frigorífico se afaste das zonas de maior produção de calor como são as máquinas de lavar loiça e roupa, forno ou micro-ondas. O frigorífico não gasta assim tanta energia. É também função do arquitecto aproximar o lava loiças da maquina de lavar-loiça e do depósito de lixos, permitindo que a água não esteja tanto tempo a correr quando se limpa a loiça e se a coloca na máquina de lavar. É também função do arquitecto colocar a iluminação de modo a permitir que esta não esteja atrás de quem utiliza a banca, pois dá sombra e obriga a maiores gastos para obtermos a mesma iluminação.

Por outro lado o papel do arquitecto com preocupações ambientais deve também centrar-se na informação sobre a utilização dos equipamentos. Deve sensibilizar o utilizador ou utilizadora sobre o quanto poupa se utilizar panelas de pressão ou desligar o forno ou a placa 10 minutos antes do final da cozedura pois aproveita a inércia térmica dos equipamentos e consegue poupar 1/4 da energia gasta. Ao mesmo tempo deve salientar a importância da utilização da máquina de lavar na poupança da água. Questões como a utilização do exaustor devem ser salientadas como momentos a evitar se poderem ser substituídas por uma simples abertura da janela.

Se todos adoptarmos esta atitude a arquitectura sustentável ou as casas bioclimáticas de enorme eficiência energética deixarão de ser um palavrão para passar a ser um comportamento comum de todos os dias.

08/03/2009

RCCTE, a eficiência energética dos edifícios e da arquitectura




A obrigatoriedade da certificação energética dos edifícios passará a ser norma para efectuar qualquer compra ou venda a partir de 2010.


Tal significa uma maior consciencialização por parte do vendedor e do comprador das verdadeiras condições que o edifício, casa ou apartamento apresenta. Deste modo, este é um importante passo para que se possam tomar as medidas necessárias no sentido de adaptar os edifícios ou casas a um futuro mais sustentável.


Segundo a Utopia, as auditorias a casas e edifícios públicos são um importante contributo para o desenvolvimento de eficientes projectos de arquitectura e recuperação de edifícios.


Existem várias instituições e particulares a solicitarem peritos ou peritagens à Utopia de modo a procederem a melhorias no desempenho energético.


A arquitectura sustentável está assim mais protegida e esperemos que as entidades fiscalizadoras cumpram o seu papel.

14/02/2009

A arquitectura e os projectos de protecção das árvores na cidade


Jardim da Cordoaria, Porto

Jardim de S. Lázaro, Porto

Finalmente uma boa notícia para os arquitectos que defendem uma maior integração da Natureza e da Arquitectura:
Segundo o portal do cidadão:
"A Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) pode classificar como de interesse público as árvores que pelo seu porte, estrutura, idade, raridade ou que por motivos históricos ou culturais se distingam de outros exemplares. Podem ser classificadas árvores isoladas, maciços, bosquetes e alamedas. A classificação “de interesse público” atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado. As árvores classificadas de interesse público beneficiam de uma zona de protecção de 50 metros em redor da sua base, sendo condicionada a parecer da DGRF qualquer intervenção nesta área que implique alteração do solo. Qualquer intervenção nas árvores em si, carece de igual modo de prévia autorização daquela entidade.
As árvores classificadas de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico.

Qualquer cidadão pode requerer!
O pedido pode ser apresentado ou remetido por correio para a Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
Posso requerer em qualquer altura!
Para requerer só é preciso identificar a localização da árvore isolada ou do arvoredo, preferencialmente em carta militar ou planta de escala adequada. Se possível, juntar fotografia do exemplar ou do arvoredo e, quando aplicável e for do conhecimento do requerente, identificar o respectivo proprietário.
Não há custos associados.
Em 30 dias é obrigatória resposta.

Os efeitos já se começam a sentir e há no Porto já bastantes árvores classificadas através do em Diário da República (II série, n.º 6, 10/I/2005).
Árvores no Jardim de S. Lázaro, Avenida de Montevideu, Campo Alegre, Cordoaria, Virtudes, etc, já foram classificadas.
Na Utopia já começamos a trabalhar.
Por isso, arquitectos, urbanistas, arquitectos paisagistas, biólogos, amantes da natureza e da arquitectura sustentável, vamos a isso. Cada arquitecto ou particular pode ajudar a defender a natureza e a arquitectura das nossas cidades!

31/01/2009

Arquitectura com Revestimento Ecológico

Há muitos tipos de revestimentos que podem ser ecológicos.
Utilizar a própria Natureza na criação da fachada é um dos caminhos possíveis para uma Arquitectura Verde e hoje existem alguns exemplos de arquitectos que optaram por esta via de uma arquitectura ecológica.


Exemplo de Arquitectura tradicional com posterior revestimento em heras, Paris



Quai Branly Museum, Jean Nouvel



Fachada verde do Maccaroni Club, Giovanni D'Ambrosio.


School of Art, Design and Media e a sua cobertura vegetal

Em Madrid, Espanha um Muro Vegetal de Patrick Blanc

10/01/2009

Reduzir Reutilizar e Recuperar

A recuperação do património edificado é uma atitude ecológica!
É um princípio que segue claramente a política dos 3 "R", ou seja, Reduzir, Reutilizar e Recuperar!
Reduzimos os gastos porque não desperdiçamos novos terrenos, novas ligações infra-estruturais a esses terrenos e todos os materiais aplicados nas novas construções!

Reutilizamos o existente ou renovamos um uso, quer se trate de uma simples casa unifamiliar quer se trate de um imóvel com fins turísticos ou comerciais!

Recuperamos o existente adequando-o às exigências do habitat moderno, com níveis de conforto e segurança elevados e empregando as mais altas tecnologias na criação de sustentabilidade energética!

Na UTOPIA os projectos encontram sempre uma solução ecologiacamente sustentável


Projecto de Recuperação de Casa Agrícola para Habitação Unifamiliar - Malta

Projecto de Recuperação de Casa Brasileira do Séc. XIX para Habitação Unifamiliar - Mindelo - Porto

Projecto de Recuperação de Casa Antiga para Hotel Rural - Lodeiro - Cinfães do Douro


Projecto de Recuperação de um conjunto Casas Rurais para Turismo de Aldeia - Aldeia de Insalde - Paredes de Coura

02/01/2009

O arquitecto e a cidade sustentável


Corredor bus
Aproximam-se as eleições autárquicas e o papel dos arquitectos nos programas eleitorais a apresentar pelos candidatos é essencial. Sabemos que algumas câmaras como Lisboa ou Porto têm como debate centra a qualidade do espaço público e problemas relacionados com o urbanismo, transportes e planeamento urbano.


Assim sendo, lanço daqui um repto a cada arquitecto para que, na medida do possível defenda soluções amigas do ambiente e de fácil viabilidade económica, não só nos projectos como na acção política. Deste modo, cada arquitecto deve sustentar a arborização máxima do espaço público, a multiplicação dos corredores BUS, a criação do maior número possível de áreas pedonais, ciclovias, a criação de áreas multi-funcionais, enfim, tudo medidas de fácil execução mas que requerem alguma coragem política. Ora essa coragem política torna-se mais fácil quando os técnicos estão do lado dessas medidas.


Que seja então um bom ano para todos, cidadãos, arquitectos e especialmente para a arquitectura sustentável das nossas cidades!