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31/10/2011

Arquitectos e Iluminação natural

Arquitectos e Iluminação natural
Vejo que muitos arquitectos têm preocupações estéticas na utilização de cores escuras no interior. Acho isso absolutamente legítimo, mas preocupa-me que não exista uma consciência dos arquitectos da importância do conceito de reflectãncia dos materiais e a importância que estes têm na utilização da luz natural e na economia energética.

Vejamos o exemplo seguinte:
- A redução da reflectância das paredes de 50% para 10% poderá diminuir em cerca de 25% a iluminação de uma sala.

Ora quando os arquitectos aplicam  materiais devem escolher os de maior reflectância sempre que possível pois isso reduz os gastos energéticos e aumenta o tempo de utilização da luz natural diariamente.
A reflectância aumenta com cores claras e reduz com cores escuras. Ao mesmo tempo podemos apliar a reflectância de ateriais escuros com vernizes de brilho podendo aplicar estes conceitos sem grande perda da iluminação.
Vejamos alguns valores: Branco 85%, Amarelo claro 80%, Laranja claro 50%, Azul claro 45%, Vermelho 20%, Verde escuro 9%, Preto 5% .
Por isso peço a todos os arquitectos que pelo menos conheçam estes conceitos mesmo que por razões estéticas os contrariem.
elo menos é o que faço no nosso atelier de arquitectos.

Vejam este exemplo de uma casa de arquitectura moderna: as paredes e tecto têm 85% e o pavimento 50% por ser algo brilhante. ( o excesso de brilho, embora sejam bom para a iluminação pode por vezes ser desconfortável.)

Arquitectos - conceito de reflectância

31/01/2011

Reabilitação da luz natural nos edifícios

Os espelhos da fachada reflectem a luz em profundidade no tecto.
Aqui o arquitecto coloca espelhos no tecto e o pavimento reflectante para aumentar a profundidade da luz natural reabilitando a luz!
A fachada com as lâminas reflectantes.
O exemplo do átrio do Genzime com um lanternim e espelhos no interior para distribuir a luz.

Secção do Centro Genzyme. No fundo a estratégia de reabilitação da luz é clara!
Já desde muito tempo que pretendo falar sobre a luz natural e o seu emprego pelo arquitecto, mas não tenho tido muito tempo.
Na realidade precisamos de reabilitar a luz natural e criticar severamente a utilização dos sistemas de iluminação artificial que a indústria tanto apregoa.
Por isso digo:
Como arquitectos temos de fazer a Reabilitação da luz natural dos edifícios nos novos projectos e na recuperação de edifícios.
Por isso mesmo, trago aqui exemplos que só o limite da imaginação poderá condicionar.
Ambos utilizam um conceito muito simples: com espelhos poderemos introduzir luz natural em profundidades que antes não conseguiamos. O arquitecto poderá utilizar estes esquemas em associação com tubos ou lanternins que permitem poupar uma significativa quantidade de energia e dotar os edifícios de maior profundidade, algo que incrementaria o desempenho energético dos mesmos.
Vejam em cima duas utilizações desta estratégia, as primeiras duas imagens são dos escritórios Bartenbach na Austria, e as restantes imagens são do Centro Genzyme em Cambridge.
Cada arquitecto não tem mais desculpas para utilizar os focos da moda apenas por razões estáticas.
Os arquitectos juntos poderão reabilitar a luz natural!

30/11/2010

Arquitecto e poluição luminosa


O arquitecto deve denunciar e combater a poluição luminosa através de projectos de arquitectura e urbanismo mais sustentáveis!
A poluição luminosa é o resultado do desperdício de luz nocturna.
À noite, nos espaços iluminados, as estrelas não são perceptíveis.
Isso resulta da iluminação artificial, utilizada frequentemente de forma incorrecta e que gera uma nova forma de poluição: a poluição luminosa.
Em fortemente iluminados o céu fica coberto por uma enorme bola luminosa, que nos impede de ver nitidamente as estrelas.
Alguns animais vêm mesmo alterado o seu hatitat como consequência deste processo.
Cabe a cada arquitecto defender uma iluminação mais racional e a redução deste processo nefasto.
Pois na realidade, por detrás desses holofotes desnecessários, existe todo um universo para descobrir...

27/11/2009

Arquitectos sustentáveis em projecto de execução.


Exemplo de aplicação do conceito de luz localizada por arquitectos

O projecto de execução é uma fase fundamental para realizar uma construção verde. Sem ele não existem técnicas de construção, materiais e, no fundo, uma arquitectura amiga do ambiente.
O material mais sustentável da caixilharia é a madeira branda para um edifício de curta duração. Todavia se a duração da casa for de mais de três décadas, a caixilharia metálica com corte térmico já se afigura como melhor opção para uma arquitectura bioclimática.
Na cobertura, soluções de ajardinamento permitem não só um maior equilíbrio térmico como uma maior duração dos materiais, uma vez que se encontram protegidos.
Ao detalhar as instalações mecânicas é fundamental especificar componentes com desempenho energético de classe superior.
As instalações sanitárias deverão ser escolhidas em função do seu baixo consumo de água. e se possível com circuito autónomo de águas recicladas.
Os sistemas de ventilação deverão possuir componentes para recuperação do calor perdido. Estes dispositivos permitem recuperar cerca de 70% da energia desperdiçada numa ventilação simples para o exterior.
Os interruptores passivos accionados por infra-vermelhos têm um custo cada vez mais reduzido e o seu investimento compensa sobretudo nas zonas de atravessamento da casa, hotel ou edifício de escritórios.
Os ambientes extremamente iluminados devem ser preteridos por uma luz localizada onde é verdadeiramente necessária. Os arquitectos são essenciais na aplicação deste conceito.
Os materiais de revestimento deverão ser escolhidos também com base em critérios de proximidade, uma vez que o seu custo ambiental é normalmente superior no que ao transporte diz respeito do que em produção.