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28/12/2020

Uma horta dentro de casa

Sim é possível ter uma horta dentro de casa mesmo que nunca se tenha dado a grande trabalho. Não será certamente por motivo económico, mas antes por puro prazer. É perfeitamente possível cultivar ervas aromáticas ou legumes como alfaces ou tomates. Pode de facto ter o seu "hortim" ( horta com jardim) sem grandes custos ou esforço.

E pode fazer em qualquer espaço, até num apartamento. Varandas ou peitoris de janelas são aquilo que precisa. Caso tenha um jardim ou quintal aí os limites são nulos.

Fica aqui uma lista das plantas disponíveis mais facilmente e quais os cuidados a ter conforme o local da casa. 



Varandas, terraços e jardins

Caso tenha espaço ao ar livre escolha as espécies que apreciam o sol:

.pepinos

-tomates

-morangos

-courgettes 

Caso tenha zonas mais sombreadas prefira estas plantas:

-alfaces

-acelgas

-rabanetes

-alho-francês


Época ideal para começar a plantar em casa

Aqui é preciso ter mais cuidado. Se falamos de alfaces pode ser todo o ano, outras como as courgettes tem de ser na primavera.


As janelas e as plantas

Para aqueles que só têm janelas as hipóteses de plantar não desaparecem, bem pelo contrário, são imensas. Estas preferem terra:

-salsa

-coentros

Estas ervas aromáticas são a melhor opção pois crescem em água. É assim facílimo plantar em pequenos vasos com água estas espécies: 

-menta

-oregãos

-salvia

-stevia

-verbena

-estragão

-tomilho 

-manjericão


Sim, agora não há desculpas! Todos podem ter um jardim de inverno. Toca a plantar e desfrutar de um ambiente melhor dentro de casa!

10/08/2018

Plantas para purificar o ar interior de casa

A qualidade do ar que respiramos é algo de extrema importância para mantermos um estilo de vida saudável. Se é certo que a arquitectura tem um papel fundamental na escolha dos materiais e no modo de efectuar a renovação de ar, é também fundamental entender que está ao nosso dispor a possibilidade de purificar o ar através da utilização de plantas.

O que é a má qualidade do ar?
A má qualidade do ar resulta essencialmente de partículas em suspensão que se acumulam na nossa casa e que são no fundo prejudiciais ao nosso sistema respiratório em particular. Alguns microorganismos nocivos à nossa saúde podem também sobreviver em ambientes com baixa iluminação e elevada humidade.

De onde vem a má qualidade do ar interior?
A má qualidade do ar interior provém maioritariamente de agentes externos como os escapes dos automóveis, chaminés externas, poeiras de construção, etc... Contudo os materiais que revestem o interior da habitação podem eles também possuir propriedades que os levam a libertar partículas nocivas para a nossa saúde.
Os arquitetos devem ter noção que algumas fontes são particularmente nocivas:
- fibras de amianto ( produto cancerígeno)
- vapor de formaldeído
- compostos orgânicos voláteis
- fumo de tabaco ou cinzas
- gás radão ( libertado pelo granito )
- polímeros degradados ( plásticos ressequidos)
- pinturas não biodegradáveis
-deficiente manutenção dos aparelhos de climatização como o ar condicionado ou condutas de ventilação
Convém salientar que o uso intensivo da abrasão sobre vários materiais pode também causar maior proliferação de poeiras e partículas.

Como purificar o ar interior?
O ar interior pode ser purificado de diversas formas:
- Sempre que a qualidade do ar exterior o permitir a ventilação natural deve ser a opção por ser a solução mais sustentável.
- Eliminar a fonte poluente interior, removendo o material ou o equipamento.
- Revestir o material que emite as partículas. Tapar as fendas do granito, reduzindo a superfície em contacto directo com o ar reduz a exposição a este agente.
- Por fim, utilizar as plantas enquanto agente purificador.

Que plantas podemos utilizar para purificar o ar?
De acordo com uma publicação da NASA, Interior Landscape Plans for Indoor Air Pollution Abatement , publicação de 1989, são várias as espécies que podemos utilizar de acordo com a estratégia que pretendemos. Vejamos em seguida quais as mais indicadas para cada grupo de poluentes.


Plantas para eliminar o xileno e o formaldeído

Para eliminar o forlamdeído ou metanal ( presente em alguns papeis e que causa irritação nas fossas nasais) ou o xileno ( presente nos derivados do petróleo como a borracha e que pode causar tonturas e problemas cardio respirtatórios) estas são as plantas mais aconselhadas:


-  Nephrolepis exaltata, conhecida como Samambaia americana, herbácea rizomatosa com folíolos longos e rectilineos
Nephrolepis exaltata

- Nephrolepis obliterata, outra herbáce rizomatosa com folíolos mais verticais 

Nephrolepis obliterata


- Phoenix roebelenii  também conhecida como Tamareira-anã , palmeira anã, tamareira de jardim ou Palmeira-fénix.


Phoenix roebelenii 


- Chlorophytum comosum conhecido como Clorofito

Chlorophytum


- Chamaedorea seifrizii, também chamada de Palmeira bambu ou Palma bambu

Chamaedorea seifrizii

- Ficus benjamina que é também reconhecida como Figueira Benjamim 


Ficus benjamina


- Spathiphyllum mauna loa também chamado de Lírio da paz ( mais indicado para o xileno)


Spathiphyllum


- Chrysanthemum morifolium também conhecido como Crisântemo  ( também mais adequado para remover o xileno)



Chrysanthemum morifolium


Plantas para eliminar o benzeno

Para eliminar o benzeno que é encontrado nos plásticos, no fumo do tabaco, nos detergentes, nas colas, nas tintas e nas ceras temos disponível outra família de plantas:


- Aglaonema modestum chamada de aglaonema



Aglaonema modestum



- Epipremnum aureum ou melhor conhecida como Jiboia ou hera-do-diabo



Epipremnum aureum

Mais eficaz para remover o amoníaco temos um novo conjunto de plantas. O amoníaco é tóxico e está presente em limpa vidros, adubos, ceras e alguns sais perfumados.




- Anthurium andraeanum reconhecido como Antúrio

Anthurium andraeanum


- Rhapis excelsa chamada de Palmeira-ráfis ou Palmeira-dama 


Rhapis excelsa


Plantas para eliminar o tricloroetileno

Para eliminar o tricloroetileno, estas são as plantas mais indicadas. A exposição excessiva ao tricloroetileno pode causar tonturas náuseas e vómitos. O tricloroetileno está presente em solventes e decapantes, aparecendo em produtos químicos como detergentes.


- Liriope spicata conhecida como Liriope

Liriope spicata

- Gerbera jamesonii chamada de Gerbera ou Margarida do Transval

Gerbera jamesonii

- Dracaena fragrans conhecida como massangeana

Dracaena fragrans


- Dracaena marginata chamada de Dragoeiro de Madagáscar

Dracaena marginata


- Sansevieria trifasciata laurentii chamada de Espada-de-são-jorge, Espada-de-santa-bárbara 



Sansevieria trifasciata laurentii


- Hedera hélix chamada Hera com flor

Hedera hélix

A importância das plantas de jardim interior na arquitectura

Torna-se assim evidente o papel que as plantas podem ter na purificação do ar. Cabe-nos a todos pensar em estruturas que permitam incorporar estes jardins interiores de modo a tirar partido destes processos fisiológicos que nos são benéficos. Os jardins interiores de inverno ou os jardins verticais são assim espaços fundamentais a incorporar pelos arquitectos nos projectos de arquitectura.

03/04/2016

O jardim Interior


A natureza no espaço construído
A História da arquitetura moderna do século XX foi profundamente marcada por uma busca contínua de uma relação com a natureza mais clara. A arquitectura tentou abrir-se ao sol e à natureza, criando janelas horizontais, estruturas porticadas leves no rés do chão, etc... O betão armado foi fundamental para permitir este objectivo.
Contudo, pouco se fala do facto de se ter procurado também integrar o jardim dentro da casa. Ora esse processo teria sido impossível sem as plantas de sombra e sem uma em particular: o filodendro.

O filodendro
Esta planta é absolutamente extraordinária, mesmo dentro da familia das espécies indicadas para zonas sombreadas. É de uma resistência inigualável em zonas pouco iluminadas e se o sol for muito incidente as suas folhas chegam mesmo a ficar amarelas. Imensas espécies pertencem a esta família, umas trepam, outras não, umas têm a folha reticulada, outras uniforme, algumas sobem a três metros, outras são praticamente rasteiras para vasos, mas todas partilham estas características resilientes.

O jardim interior dentro de casa
No século XIX foi muito comum o aparecimento de estufas, invernadeiros ou também chamados de jardins de inverno. Mas estas estruturas obrigam a um controlo de temperatura e humidade e não permitiam um conforto suficiente para serem habitadas em permanência.
Ora, o filodendro serviu precisamente este propósito pois trata-se de uma planta que sem muitos cuidados adapta-se perfeitamente ao ambiente de uma sala ou corredor, quer ao nível de humidade, da temperatura e da radiação solar. Finalmente podíamos ter um jardim dentro de casa!

O papel do filodendro na arquitectura moderna
E muitos arquitectos das vanguardas modernistas aproveitaram estas características do filodendro, desde Corbusier, Aalto, Neutra entre outros. A casa não só se abria ao exterior, mas também deixava-se invadir pela natureza no seu interior. O filodendro trazido inicialmente para as estufas, depois pelos pintores como Matisse, ou Gauguin, entrava agora nas casas burguesas pela mão dos arquitectos.


A importancia do filodendro na história da arte
Recentemente o Wolfsonian em Miami apresentou uma exposição denominada
Philodendron com curadoria de Christian Larsen. O seu subtítulo Do Exótico Pan-Latino ao Americano Moderno, mostra a vontade de ilustrar a importância de pintores, arquitectos e designers na divulgação das propriedades desta floresta dentro de casa.

Filodendro

Ray & Charles Eames - Interior de Pacific Pallisades

Richard Neutra - Casa Josef Von Sterberg

Le Corbusier - Unidade de Habitação em Marselha

Henri Matisse - Interior com folhas - 1935

Roberto Burle Marx - Natureza morta com philodendron I - 1943



24/12/2015

Jardins Verticais Interiores

Tenho sido várias vezes abordada sobre os jardins verticais interiores e creio que existe algum desconhecimento sobre o funcionamento do sistema, das suas vantagens e dos seus inconvenientes.

jardim vertical interior no escritório
Jardim vertical interior - Hidroponia

Jardim vertical - Substrato


Que tipos de sistemas jardins verticais interiores existem?
Os jardins podem funcionar num sistema de hidroponia, isto é, fornecendo constantemente os nutrientes às plantas através de um sistema de rega e sem necessidade de qualquer substrato natural.
Mas também podem funcionar com plantas estabilizadas ou naturais num ambiente de terra ou substrato sem necessidade de manutenção permanente e dos custos energéticos da hidroponia. Aqui as plantas vivem num ambiente igual ao natural com um sistema de rega amigo do ambiente.
Em ambos os sistemas temos uma estrutura normalmente de aço galvanizado que pode ser revestido como se de um móvel se tratasse. Sobre essa estrutura temos o substrato ou os nutrientes em módulos normalmente constituídos por um polímero com diferentes características (vulgarmente conhecidos por plásticos).

O que devemos evitar?
Os Fertilizantes obrigam a crescimentos descontrolados das plantas gerando enorme manutenção.
Muitas espécies em sistemas de hidroponia requerem maior complexidade e consequentemente tecnologia para verificação do ph e dos nutrientes necessários à fisiologia da planta.

Porquê plantas estabilizadas?
Devemos utilizar plantas estabilizadas porque cresceram no meio ambiente natural e estão adaptadas a velocidades de crescimento normais e ao ambiente circundante.

Quais os inconvenientes dos jardins verticais interiores?
É ainda o aspecto económico que se revela o maior inconveniente. Adquirir os módulos com rega é sempre uma despesa considerável para além do sistema de rega e as plantas.

Quais as vantagens das plantas no interior?
Consomem o CO2 durante o dia, purificam o ar, aumentam a humidade interior, algo que se bem utilizado permite regular este valor sem aparelhos. Ao mesmo tempo permitem-nos um ambiente natural no interior dos espaços com qualidades arquitectónicas ímpares.


31/03/2013

Tratamento de Jardins


Tratamento de jardins
Creio ser importante começar a falar sobre o tratamento de jardins e espaços verdes, aspecto que é muito desconhecido e muito pouco abordado hoje, levando a erros graves por ignorância ou falta de cuidado.

Transplante de árvores
Nesta época convém dar especial importância ao transplante de árvores. A grande maioria das árvores pode ser transplantada desde que se tomem os devidos cuidados. Algumas árvores nutrem até especial resistência como a Oliveira, aguentando especiais períodos de tempo como semanas inteiras fora de terra sem no entanto se debilitarem.
Entre as árvores mais propensas ao transplante destacam-se estas: Figueira, Amieiro, Bétula, Olmo, Bordo, Pinheiro, Oliveira, Nogueira, Salgueiro e Choupo.


Idade das árvores
Convém salientar que as árvores mais novas resistem sempre melhor que as mais velhas.

Época de Transplante
Ao mesmo tempo a escolha da época é fundamental. A Primavera é de longe a melhor época de transplante.

A terra do novo espaço
Deve possuir as mesmas características do original e quanto mais terra se possa levar da origem, muito melhor será para a árvore

O que fazer no momento da transplantação
A arvore deve ter a raíz e a terra que a envolve protegida da luz ou radiação solar e com um material impermeável que retenha a humidade como o plástico opaco preto e deve esta zona ser protegida das temperaturas mais extremas. A copa virada a sul deve também ficar virada para cima no caso de não se aguardar o tranplante no local original.

A poda
A poda deve reequilibrar a árvore com a sua raíz agora mais pequena.
Depois de aberto o novo local e colocada a árvore esta deve ser executada o quanto antes. Caso não seja possível, uma estaca deverá ser colocada até que a raíz se adapte ao novo local e compacte a terra.

A rega
A maior parte das árvores deverão ser regadas com frequência após o transplante, facilitando a aquisição dos nutrientes e compactando a terra em equilíbrio em redor da raíz.


Arquitecto paisagista
Agora não há nenhuma razão para abater árvores por causa de qualquer construção ou pavimentação. O transplante é uma solução viável e equilibrada. Se tiver dúvidas consulte um biólogo ou arquitecto paisagista.


Transplante de Figueira - arquitecto paisagista




30/09/2012

Reabilitação dos Jardins suspensos

Creio ser altura de começarmos a falar novamente sobre o que podemos fazer sem construção para tornarmos a arquitectura mais amiga do ambiente.
Chamo particular atenção hoje para o papel das varandas enquanto jardins suspensos na criação de um microclima aumentanto a humidade relativa na zona da fachada, o sombreamento, a redução da amplitude térmica e o consumo de dióxido de carbono.
No fundo é uma solução que viaja desde a antiguidade e que deve ser reabilitada e reinterpretada nos nossos dias de hoje.
Este processo pode decorrer paralelamente nos edifícios antigos e nas novas construções. Se todos nós cultivarmos um vaso que seja numa varanda oou peitoril, a redução de co2 seria absolutamente extraordinária.

Aqui fica um simples exemplo, extremamente pequeno, mas que se generalizado teria enorme impacto nas nossas cidades.

Porto - Edifício por reabilitar com varandas verdes














Em baixo um projecto de arquitectura que realizamos para Angola em que os jardins suspensos nas varandas têm um papel fundamental na arquitectura sustentável do edifício.
Angola - Edifício moderno - Jardins suspensos nas varandas
















Se todos contribuirmos. o planeta e a cidade tornam-se sem dúvida um lugar melhor para viver.

10/08/2010

O arquitecto e a escolha das árvores


O amieiro no Inverno não apresenta folhas.



O amieiro no Verão está com uma copa recheada de folhas produzindo uma importante zona de sombra

Um aspecto que é muitas vezes desprezado ou ignorado pelos arquitectos é a escolha das espécies que se vão colocar nos espaços exteriores da casa ou edifício.
Assim, para além dos critérios importantes que devemos ter no que diz respeito à escolha de árvores autóctones, isto é, árvores cuja adaptação está salvaguardada, devemos também pensar que a árvore pode ser um importante elemento que absorve a radiação solar e impede que a casa ou edifício aqueça em demasia no verão e possa arrefecer em excesso no inverno.
Mas como pode o arquitecto usar as árvores para aquecer a casa no inverno e arrefecê-la no Verão?
Simples, muito simples mesmo. Mais simples, mais barato e mais ecológico do que usar qualquer tipo de climatização. A resposta está nas Árvores Caducifólicas. As árvores caducifólicas são árvores que têm a particularidade de possuir folhas caducas. Ao contrário das árvores de folha perene, as caducifólicas perdem as folhas no Inverno e voltam a ganha-las no Verão.
Assim, se as colocarmos à frente das nossas janelas, temos a possibilidade de receber a radiação solar que nos aquece a casa no Inverno e, uma vez que as folhas estão presentes no Verão podemos arrefecer a casa com a deliciosa sombra que estas produzem no Verão. Se acrescentarmos a libertação de vapor conseguimos também uma maior inércia térmica, isto é uma menor variação de temperatura nas fachadas da casa.
O arquitecto tem assim a obrigação e a facilidade em propor soluções de baixo custo económico e ambiental aos seus clientes.
Não faltam arvores caducifólicas em todo o mundo: Portugal, Angola, Brazil, Moçambique, Cabo Verde,etc... É só olhar com cuidado e escolher espécies já adaptadas. Eu mostro aqui um exemplo: o caso do amieiro porque é uma árvore extraordinária e ambundante em Portugal. Mas há mais, muitas mais!

14/02/2009

A arquitectura e os projectos de protecção das árvores na cidade


Jardim da Cordoaria, Porto

Jardim de S. Lázaro, Porto

Finalmente uma boa notícia para os arquitectos que defendem uma maior integração da Natureza e da Arquitectura:
Segundo o portal do cidadão:
"A Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) pode classificar como de interesse público as árvores que pelo seu porte, estrutura, idade, raridade ou que por motivos históricos ou culturais se distingam de outros exemplares. Podem ser classificadas árvores isoladas, maciços, bosquetes e alamedas. A classificação “de interesse público” atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado. As árvores classificadas de interesse público beneficiam de uma zona de protecção de 50 metros em redor da sua base, sendo condicionada a parecer da DGRF qualquer intervenção nesta área que implique alteração do solo. Qualquer intervenção nas árvores em si, carece de igual modo de prévia autorização daquela entidade.
As árvores classificadas de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico.

Qualquer cidadão pode requerer!
O pedido pode ser apresentado ou remetido por correio para a Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
Posso requerer em qualquer altura!
Para requerer só é preciso identificar a localização da árvore isolada ou do arvoredo, preferencialmente em carta militar ou planta de escala adequada. Se possível, juntar fotografia do exemplar ou do arvoredo e, quando aplicável e for do conhecimento do requerente, identificar o respectivo proprietário.
Não há custos associados.
Em 30 dias é obrigatória resposta.

Os efeitos já se começam a sentir e há no Porto já bastantes árvores classificadas através do em Diário da República (II série, n.º 6, 10/I/2005).
Árvores no Jardim de S. Lázaro, Avenida de Montevideu, Campo Alegre, Cordoaria, Virtudes, etc, já foram classificadas.
Na Utopia já começamos a trabalhar.
Por isso, arquitectos, urbanistas, arquitectos paisagistas, biólogos, amantes da natureza e da arquitectura sustentável, vamos a isso. Cada arquitecto ou particular pode ajudar a defender a natureza e a arquitectura das nossas cidades!