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30/05/2012

Eficiência energética e o arquitecto

A etiqueta da eficiência energética é um dos instrumentos fundamentais para o arquitecto ou consumidor na altura de escolher os equipamentos. Apresenta não só a energia consumida como em alguns casos a água e o ruído praticado pelo respectivo equipamento.

Fornos electricos, máquinas de lavar roupa e loiça, lâmpadas, ar condicionado,  e outros são exemplos de equipamentos que a apresentam obrigatoriamente desde 1992. Mais recentemente nova legislação resulta da Directiva 2010/30/CE e Directiva 2009/125/CE retirando aparelhos do mercado e introduzindo a obrigatoriedade noutros. Televisores e Frigoríficos foram aparelhos agora englobados nesta nova legislação.

A etiqueta está preparada para ser lida igualmente em todas as línguas da União Europeia. A diferença entre a eficiência de uma letra para outra pode rondar 30%.
A informação disponibilizada na etiqueta depende do electrodoméstico em causa. 
Compare os equipamentos e adicione um crescimento da factura energética de 3% ao ano nos próximos 10 anos e estime bem os seus custos.

Teremos assim uma mundo e arquitectura mais sustentável assim como uma carteira mais recheada!


Etiqueta da eficiência energética

30/12/2010

Arquitectura Reciclada

Existem arquitectos que lutam por uma arquitectura verde e que ainda são capazes de nos mobilizar!
A arquitectura também pode ser reciclada!
Senão vejamos estas imagens de uma conferência a que assisti recentemente.




Os arquitectos da Utopia mostraram o Anfitiatro de arles na Idade Média e na actualidade com o projecto de recuperação e sua reciclagem em praça de touros.




O arquitecto Ricardo cruz mostrou também a cidade de Split enquanto palácio que foi reciclado em cidade.
Creio que de vez em quando é também importante que os arquitectos olhem o passado e aprendam com ele no sentido de criar uma arquitectura e cidade mais sustentáveis.
No mês passado tive a oportunidade de assistir a uma conferência promovida pelo espaço de arquitectura na Exponor, na cidade do Porto, na qual a Utopia - Arquitectos participou através do arquitecto Ricardo Cruz. Para além do interesse geral que os outros debates tiveram, este despertou-me especial interesse pois o tema da conferência do arquitecto era precisamente a reciclagem urbana.
Do ponto de vista do arquitecto a reciclagem é um processo comum na História da arquitectura, e apenas temos de aprender com ela. Mostrou a cidade de Split, o anfiteatro de Arles e outros exelentes exemplos! A forma e o material reciclam-se e surgem novas funções: Um anfiteatro pode ser cidade, praça de touros, etc...Um palácio pode ser uma cidade. Uma basílica pode ser uma igreja.. Algumas imagens da conferência ou mesmo o conteúdo desta podem ser solicitados neste endereço : Arquitectos da Utopia. É bom verificar que os mesmos princípios que se aplicam a uma embalagem podem ser aplicados a um edifício e que existem arquitectos a publicar trabalhos sobre isso.

Um bom ano para todos e que 2011 nos traga ainda mais arquitectos e arquitecturas recicladas!

18/09/2010

Arquitecto sustentável e o Mundo Digital


Infelizmente por cada click que fazemos, neste ou em qualquer outro site, há, para além do gasto de energia do nosso computador, um datacenter algures a processar a nossa informação e a consequentemente consumir energia.

Como podemos então defender a arquitectura sustentável no mundo digital?

Recentemente reparei que existia algum desconhecimento relativamente ao impacto do mundo digital no ambiente mesmo no seio de arquitectos.
Primeiro convém salientar vários aspectos:
  1. O arquitecto que usa o computador poupa papel e ao poupar papel pupa a floresta e o ambiente.
  2. Os arquitectos ou os gabinetes de arquitectura que usam indiscriminadamente o computador e os recursos a eles associados não podem de maneira nenhuma defender um mundo sustentável.
O primeiro aspecto parece claro. Poupar papel ou poupar a impressão é altamente vantajoso para o ambiente. Mas quanto ao segundo acho que devemos perder mais tempo e analisar as consequências negativas:
  • Renovar o hardware dos ateliers com fontes de alimentação mais potentes é gastar mais energia e consequentemente mau. Renovar o hardware com fontes mais eficientes, talvez possa ser uma escolha bastante melhor.
  • Renovar o hardware por razões de software é péssimo. Os computadores com 7 ou 8 anos conseguem executar perfeitamente as tarefas de hoje nos gabinetes de arquitectura desde que devidamente configurados. (Vejam o meu post sobre linux) O hardware é altamente poluente durante a produção, evitar o seu consumo é proteger o ambiente.
  • Utlizar software que evite o uso de servidor é sem dúvida melhor para o ambiente. Neste acto podemos incluir o uso de sites estáticos, ao invés de sites dinâmicos, e executar os progragas no disco local ao invés de sobrecarregar o servidor. O gasto de energia e o volume de CO2 libertado é consequentemente menor
Bom, se tiverem questões podem escrever-me as vossas súvidas para o gabinete de arquitectos onde trabalho habitualmente, pois terei o maior prazer em as esclarecer.
Até lá continuem a defender o ambiente e uma nova arquitectura sustentável!

11/07/2010

Arquitectos fazem mais do que projectos de arquitectura!

Creio que é importante falar do papel dos arquitectos no desenvolvimento de uma arquitectura sustentável não só ao nível da elaboração de projectos de arquitectura.
Por isso digo a qualquer arquitecto com quem tenho o prazer de trabalhar no nosso gabinete de arquitectos:
NÃO É SÓ COM PROJECTOS QUE OS ARQUITECTOS LUTAM PELA ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL!
Senão vejamos:
O que custa aconselhar as protecções exteriores, os métodos de poupança de água e energia eléctrica em habitações já construídas?
O que não significa apelarmos a todos os nossos amigos e familiares sobre a facilidade de incorporar métodos de poupança ambiental nas suas casas e assim transformar cada casa numa casa mais ecológica?
Quantos de nós arquitectos não temos acesso a meios de comunicação social e podemos daí apelar a uma arquitectura sustentável?
O quanto não significa demonstrarmos com o nosso exemplo que evitamos o elevador, o carro, os produtos não recicláveis, o gasto excessivo de energia, de água, de recursos ambientais?
Com o exemplo conseguimos criar um exército de activistas que geram uma consciência global!
Deste modo, juntos, somos muitos!
E já agora boas férias a todos !

25/04/2010

Projectos de casas ecológicas - arquitectos e mitos

Na minha vida profissional no gabinete de arquitectos da Utopia tenho verificado que alguns clientes, constructores e até profissionais têm transmitido um conjunto de mitos que não só não correspondem à verdade como prejudicam o desenvolvimento de uma arquitectura sustentável e de maior oferta por parte dos arquitectos de projectos de casas ecológicas.

Alguns desses mitos são:

- "uma casa cheia de envidraçados é sustentável" - depende se estão protegidos da radiação solar pelo exterior

- "a domótica é sustentável" - só se reduzir o consumo de energia senão é precisamente o contrário

- "os paineis solares são sustentáveis" - depende, são poluentes na produção e só devem ser aplicados no sentido de baixar o consumo e não simplesmente aumentar a produção de energia

- "fazer um poço é ecológico" - se servir para consumir mais água é também negativo

- "a arquitectura tradicional é que é sustentável" só se se tratar de recuperar edifícios


Infelizmente, muitos mais haveria para relatar. Cabe assim a cada arquitecto com consciência ecológica denunciar os mitos e defender os projectos de casas ecológicas que têm uma arquitectura sustentável na realidade.

27/04/2009

Arquitectura sustentável e os projectos de especialidades


A arquitectura sustentável está também directamente ligada com os projectos de especialidades e a forma em como estes são conduzidos.
Começemos pela água.Sabemos que os projectos de drenagem de águas pluviais nem sempre reaproveitam as águas das chuvas ou sequer introduzem circuitos de abastecimento de água limpa e utilizada.
Isto reduz bastante as possibilidades dos futuros ocupantes pouparem recursos.
No fundo, o primeiro caso apenas implica criar um depósito alternativo para água da chuva e no segundo a criação de um circuito que nos reconduza a água utilizada nos lavatórios para os autoclismos das sanitas ou inclusivamente para as lavagens e regas exteriores.
No fundo a arquitectura sustentável é um desafio que todos devemos abarcar. A resposta para esta arquitectura não está só nos arquitectos, mas também nos engenheiros e na engenharia sustentável. Isso implica projectos de especialidades adaptados às reais necessidades e não meras cópias a papel químico de soluções obsoletas.
Na Utopia temos feito um esforço para que isto se torne um hábito e não uma excepção.
Arquitectos e Engenheiros podem assim criar um futuro construído bem mais verde...

21/03/2009

Papel do arquitecto nos projectos de casas bioclimáticas ou sustentáveis

O papel do arquitecto na arquitectura bioclimática ou arquitectura sustentável define-se a dois níveis:
1 - No desenvolvimento de projectos de arquitectura que permitem um alto grau de eficiência energética e uma construção mais amiga do ambiente
2 - No aconselhamento sobre a utilização dos espaços ou equipamentos propostos.

Para compreendermos estes dois conceitos melhor vejamos o exemplo desta
Cozinha de alta eficiência energética desenvolvida por um arquitecto da Utopia




Por um lado é função do arquitecto desenhar um projecto de arquitectura onde o frigorífico se afaste das zonas de maior produção de calor como são as máquinas de lavar loiça e roupa, forno ou micro-ondas. O frigorífico não gasta assim tanta energia. É também função do arquitecto aproximar o lava loiças da maquina de lavar-loiça e do depósito de lixos, permitindo que a água não esteja tanto tempo a correr quando se limpa a loiça e se a coloca na máquina de lavar. É também função do arquitecto colocar a iluminação de modo a permitir que esta não esteja atrás de quem utiliza a banca, pois dá sombra e obriga a maiores gastos para obtermos a mesma iluminação.

Por outro lado o papel do arquitecto com preocupações ambientais deve também centrar-se na informação sobre a utilização dos equipamentos. Deve sensibilizar o utilizador ou utilizadora sobre o quanto poupa se utilizar panelas de pressão ou desligar o forno ou a placa 10 minutos antes do final da cozedura pois aproveita a inércia térmica dos equipamentos e consegue poupar 1/4 da energia gasta. Ao mesmo tempo deve salientar a importância da utilização da máquina de lavar na poupança da água. Questões como a utilização do exaustor devem ser salientadas como momentos a evitar se poderem ser substituídas por uma simples abertura da janela.

Se todos adoptarmos esta atitude a arquitectura sustentável ou as casas bioclimáticas de enorme eficiência energética deixarão de ser um palavrão para passar a ser um comportamento comum de todos os dias.

01/12/2008

Projecto de Arquitectura Sustentável e Domótica

Creio que é importante começar a debater o tema da domótica nas habitações e o seu papel na sustentabilidade sem preconceitos.
Deste modo, vejo muita confusão recentemente.
A domótica é por definição a utilização de hardware e software que controla de modo centralizado o maior número de equipamentos que uma casa possui.
Isto é, a partir de um processador eu consigo ligar e desligar manualmente ou de modo programado os equipamentos que aquecem ou arrefecem a casa ou electrodomésticos que necessito.
Pois bem, em si mesmo, a domótica não é ecológica. Ela é ou não amiga do ambiente dependendo do modo em como eu a utilizo.

Assim, se eu utilizar este sistema para:
-baixar os consumos de electricidade fazendo funcionar os equipamentos na altura em que a rede eléctrica está com menor utilização
-fazer funcionar as protecções contra a radiação solar para não ter gastos de arrefecimento exagerados
-desligar automaticamente equipamentos ou iluminação quando não estão a ser utilizados
-etc...
...Então eu estou a utilizar um sistema verdadeiramente ecológico.

Mas se eu utilizar a domótica para:
-carregar num botão e fazer subir um estore
-accionar equipamentos por controlo remoto
-substituir sistematicamente o hardware para actualizar o software pesado
-não ter trabalho a accionar a iluminação
-...etc
...então estarei a utilizar um sistema que consome mais recursos e destrói equipamentos manuais que consomem 0% de energia.

É importante não esquecermos dois exemplos passados:

1
O caso do hardware e o modo como os fabricantes de software nos impôem hardware cada vez mais sofisticado sem necessidade nenhuma. Um pentium IV com windows vista faz exactamente o mesmo que um pentium II com uma distribuição de linux.
2
O caso das celulas fotoelectricas que accionam a iluminação pública e que nem sempre o fazem do modo mais rigoroso, fazendo-nos gastar milhares de euros em recursos de modo desnecessário.

Assim, se queremos utilizar a domótica convém sempre analisar o software para verificarmos se o sistema é verdadeiramente amigo do ambiente ou se não passa de pura publicidade enganosa.




O desperdício de energia pela má programação da iluminação pública é um exemplo a não seguir na domótica.


A utilização de linux na domótica é essencial para reduzir a necessidade de actualizar o hardware

22/11/2008

Projecto de arquitectura sustentável - Reabilitação

Para além dos exemplos de história de outros povos creio ser também interessante pensarmos sobre alguns modos de tornar o projecto de arquitectura sustentável.
Isto é, para além das preocupações de poupança energética e de eficiência térmica existem aspectos que tornam o projecto mais ou menos amigo do ambiente.
Um desses aspectos é a capacidade que este tem de recuperar recursos já existentes.
Isto é, é preciso recuperar construções.
Recuperar construções significa gastar menos recursos sendo assim uma estratégia de projecto ecológica:
- Em vez de construirmos museus novos recuperemos infraestruturas que possam albergar programas deste tipo.
- Em vez de construirmos casas novas, recuperemos o património residencial existente.

Que projecto não se poderia aqui fazer no Porto?



Quanto não se Pouparia se aqui intervirmos?



Quanto investimeno perdemos todos os dias?

16/03/2008

Plantando um blog


Este espaço foi plantado com o objectivo de mostrar como a arquitectura pode ajudar na conservação do nosso planeta.