14/02/2009

A arquitectura e os projectos de protecção das árvores na cidade


Jardim da Cordoaria, Porto

Jardim de S. Lázaro, Porto

Finalmente uma boa notícia para os arquitectos que defendem uma maior integração da Natureza e da Arquitectura:
Segundo o portal do cidadão:
"A Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) pode classificar como de interesse público as árvores que pelo seu porte, estrutura, idade, raridade ou que por motivos históricos ou culturais se distingam de outros exemplares. Podem ser classificadas árvores isoladas, maciços, bosquetes e alamedas. A classificação “de interesse público” atribui ao arvoredo um estatuto de protecção idêntico ao do património edificado classificado. As árvores classificadas de interesse público beneficiam de uma zona de protecção de 50 metros em redor da sua base, sendo condicionada a parecer da DGRF qualquer intervenção nesta área que implique alteração do solo. Qualquer intervenção nas árvores em si, carece de igual modo de prévia autorização daquela entidade.
As árvores classificadas de interesse público constituem um património de elevadíssimo valor ecológico, paisagístico, cultural e histórico.

Qualquer cidadão pode requerer!
O pedido pode ser apresentado ou remetido por correio para a Direcção-Geral dos Recursos Florestais.
Posso requerer em qualquer altura!
Para requerer só é preciso identificar a localização da árvore isolada ou do arvoredo, preferencialmente em carta militar ou planta de escala adequada. Se possível, juntar fotografia do exemplar ou do arvoredo e, quando aplicável e for do conhecimento do requerente, identificar o respectivo proprietário.
Não há custos associados.
Em 30 dias é obrigatória resposta.

Os efeitos já se começam a sentir e há no Porto já bastantes árvores classificadas através do em Diário da República (II série, n.º 6, 10/I/2005).
Árvores no Jardim de S. Lázaro, Avenida de Montevideu, Campo Alegre, Cordoaria, Virtudes, etc, já foram classificadas.
Na Utopia já começamos a trabalhar.
Por isso, arquitectos, urbanistas, arquitectos paisagistas, biólogos, amantes da natureza e da arquitectura sustentável, vamos a isso. Cada arquitecto ou particular pode ajudar a defender a natureza e a arquitectura das nossas cidades!