Onde aumentar a eficiência energética da nossa casa?
Na realidade as perdas energéticas de uma casa calculam-se em média nas seguintes zonas de acordo com um estudo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto para o território de Portugal Continental:
-42% pelo tecto
-24% pelas paredes
-12% pelas janelas
-12% pela chaminé
-10% pelo pavimento
Impressiona o facto de quase metade ser perdido pelo tecto. Creio que o facto se deve ao período de aquecimento que em Portugal ainda é o mais importante e a questão de o calor se dissipar pela cobertura. Todavia o efeito de estufa de verão em muitos sotãos também contribui para esse resultado.
Assim sendo, qualquer reabilitação ou projecto de arquitectura que pretenda ser sustentável ou eficiente em termos energéticos terá de ter sucesso no isolamento térmico do tecto e cobertura.
As paredes apesar de se tratarem de um quarto da perda não representam 1/4 do investimento da casa em acabamentos, mas bastante mais, pelo que existindo poucos recursos não deverá ser dada aqui grande prioridade a não ser que a situação existente seja a este nível muito má.
As janelas terem a mesma percentagem que a chaminé não deixa de ser surpreeendente, pois o investimento num simples registo ou válvula é infinitamente inferior à aplicação de nova caixilharia e vidro.
O pavimento parece ser assim também uma pequena surpresa. Apesar de vasto a perda não é significativa.
Assim, estas percentagens merecem cuidado e muita atenção na hora de investir na reabilitação ou construção da casa.
Arquitetura Sustentável é um espaço de divulgação de arquitetura bioclimática, da construção com materiais reciclados, dos arquitectos ecológicos e da luta do arquiteto por um projecto de arquitectura amiga do ambiente.
31/12/2012
02/12/2012
Projectar e reabilitar com bioplásticos
Creio ser importante dar um desafio aos arquitectos:
Projectar e reabilitar com bioplásticos.
Um bioplástico, como o próprio nome poderá indicar, consiste no fundo num plástico que é biodegradável e pode ser produzido por biopolímeros.
Os biopolímeros podem todavia ser produzidos a partir de resíduos agropecuários, como da cana-de-açúcar, da soja, do milho, do amido de batata, etc.
No fundo o oléo que aglutina o bioplástico não é produzido por derivados do petróleo como no plástico tradicional mas sim com origem vegetal ou animal. Trata-se assim de um produto biodegradável e protege o meio ambiente.
Se pensarmos que podemos todos produzir bioplásticos com ingredientes da nossa cozinha, como amido, azeite, gelatina e um ou outro corante, aplicar uma cozedura de 30 minutos no micro-ondas, moldar e esperar 48 horas o resultado pode ser muito interessante.
Embaixo está o exemplo de uma carteira, mas as possibilidades são imensas na bijuteria ( porque não reavivar a tradição artesanal em massa? ), no mobiliário ou nos brinquedos da criançada.
Arquitectos e designers, vamos ao trabalho!
Projectar e reabilitar com bioplásticos.
Um bioplástico, como o próprio nome poderá indicar, consiste no fundo num plástico que é biodegradável e pode ser produzido por biopolímeros.
Os biopolímeros podem todavia ser produzidos a partir de resíduos agropecuários, como da cana-de-açúcar, da soja, do milho, do amido de batata, etc.
No fundo o oléo que aglutina o bioplástico não é produzido por derivados do petróleo como no plástico tradicional mas sim com origem vegetal ou animal. Trata-se assim de um produto biodegradável e protege o meio ambiente.
Se pensarmos que podemos todos produzir bioplásticos com ingredientes da nossa cozinha, como amido, azeite, gelatina e um ou outro corante, aplicar uma cozedura de 30 minutos no micro-ondas, moldar e esperar 48 horas o resultado pode ser muito interessante.
Embaixo está o exemplo de uma carteira, mas as possibilidades são imensas na bijuteria ( porque não reavivar a tradição artesanal em massa? ), no mobiliário ou nos brinquedos da criançada.
Arquitectos e designers, vamos ao trabalho!
Bioplástico aetesanal para carteira |
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Arquitetura Ecológica,
Design Ecológico,
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